Continuando a minha pesquisa sugerida pelo Professor Flavio Furtado encontrei na Revista Ciência Hoje volume 46 n° 272 um artigo escrito por Arthur Henrique de Oliveira, integrante do Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência da Pontifica Universidade Católica de São Paulo.
Nesse artigo ele descreve as origens dessa teoria e seus principais fundamentos demonstrando que essa idéia é conhecida principalmente por causa de Lamarck, mas que tem suas origens muito anteriores a ele, vindo da Grécia antiga. Depois o autor faz uma interessante explanação sobre os vários estudiosos que se dedicaram a defender e fundamentar essa idéia. Explicando como Lamarck e também Darwin acreditavam que características fenotípicas do individuo que foram alteradas por excessivo uso ou desuso ou até mesmo amputação de determinados membros ou órgãos poderiam ser transmitidos aos seus descendentes e assim futuramente gerar uma atrofia, desaparecimento ou o aperfeiçoamento de determinadas estruturas nas gerações seguintes.
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